Capitulo 5 — O teste do mordomo parte final.
Flandre se divertia em ver sua irmã sofrendo um novo puxão
de orelha da atual sacerdotisa Hakurei. Remilia ajoelhada frente à Reimu, de
vista baixa, mãos sobre as coxas, os pés remexiam-se abaixo do corpo, revezando
quem ficara em cima do outro para diminuir o incomodo da posição.
— Ahhh! Droga, eu venho convidar vocês ao Hanami e você me
arranja mais problemas, agora vou ter que levar a Marisa para casa antes de
começar a arrumar o templo.
— Kawaii!!! O rosto da Remi-chan fica tão lindo quando ela
está com vergonha!!!
— Não é! Onee-sama é
linda, depois lhe mostro o álbum de quando ela era pequenininha, ela era tão
fofa!
— Ahh!!! Eu quero, eu quero ver, deve ser tão fofinha!!!
Marisa abraçava uma almofada rosada, o rosto corava enquanto
os cabelos eram jogados para o lado contrario que a face apontava. Seus olhos
fechados imaginavam as fotos da vampira enquanto criança.
A mordida de um vampiro, acima de tudo é sensual,
afrodisíaco, suas vitimas não resistem, pelo contrário, desejam mais e mais,
abraçando, acariciando, afagando seus cabelos enquanto tens suas vidas sugadas,
morrem felizes, num eterno prazer, poucos resistem à tamanha felicidade. E quando
o “beijo” não resulta em morte, deixa as vitimas apaixonadas pelo hematófago,
por um dia inteiro.
O chá e as guloseimas eram servidos às senhoras e seus
convidados, um trabalho coordenado entre o mordomo e a empregada mestra. A mesa
era posta, decorada com a toalha de linho, as xícaras e pratos distribuídos,
talheres colocados como mandam a etiqueta, doces e chá servidos, uma rosa na
boca de Sakuya enquanto está se deixava ser conduzida pelo mordomo, como um
tango.
Hã... o que?
E aplausos, a empregada nem percebeu que logo dançara junto
ao mordomo, enquanto serviam o chá a todos. E por fim estava em seus braços, à
plateia delirou e Reimu aproveitou para forrar o estômago.
— Acho que com isso não precisarei de uma resposta... não
é... Sakuya!
Os cabelos prateados se desvencilharam dos braços do garoto
e logo se pós de pé:
— Um dia é pouco minha senhora, prefiro ver como ele se
comporta no Hanami de amanhã antes de dar minha aprovação.
— Que seja, mas o
mínimo pelo bom trabalho de hoje é que deixemos ele sobre nosso teto, não é?
— Sim, sim! Amanhã seu teste continuará meu caro, por hora
vou mostrar onde descansará.
Nenhum comentário:
Postar um comentário